2º Simpósio de Cuidados Paliativos do Hospital M'Boi Mirim aborda assistência humanizada na fase final da vida e o processo de luto

Na manhã desta terça-feira (7), o Hospital Municipal M'Boi Mirim, gerenciado pelo CEJAM, em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, promoveu o 2º Simpósio de Cuidados Paliativos.

O evento, realizado no formato híbrido e transmitido ao vivo pelo canal TV CEJAM no YouTube, teve como objetivo discutir os cuidados no final da vida e o processo de luto - temas sensíveis e fundamentais para aprimorar a qualidade da assistência à saúde.

A cerimônia de abertura contou com a participação de representantes do CEJAM e do hospital, que destacaram a importância de abordagens humanizadas no cuidado aos pacientes e no apoio às famílias, especialmente em momentos tão delicados da jornada da vida.

"Paliar é aliviar. E, para aliviar alguém, você precisa conhecer muito bem essa pessoa: sua história, suas vontades, suas esperanças. Essa é a essência da equipe que se dedica aos cuidados paliativos", afirmou Lara Tânia Assumpção, farmacêutica e coordenadora da Linha de Cuidado Integral do HMBM.

A programação também abordou o impacto emocional que o cuidado paliativo tem sobre os profissionais da saúde, iniciando com a palestra da psicóloga Carolina Marson, intitulada "Percepções e sensações do luto: O outro e o eu".

"O conceito de cuidado paliativo tem evoluído ao longo do tempo. Mais do que apenas pensar no cuidado diante da morte, devemos focar no alívio do sofrimento grave, que pode estar relacionado a uma doença, mas não se limita a isso. Qualquer sofrimento que cause uma perda significativa na vida de uma pessoa pode justificar a aplicação do cuidado paliativo", destacou Marson.

Na sequência, a psicóloga Luciana Cavalcante, especialista em luto, abordou o tema "O luto não reconhecido do profissional da saúde". Ela trouxe à tona a carga emocional, muitas vezes invisível, que os trabalhadores enfrentam ao lidar com o sofrimento humano.

"Reconhecer significa dar validade a algo. Quando isso não acontece, a pessoa se vê isolada. Por isso, é fundamental que haja um processo de reconhecimento e acolhimento para que se possa lidar de forma mais saudável com os sentimentos", salientou Luciana.

Assista ao evento na íntegra no canal TV CEJAM no Youtube.

Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento

Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch - M' Boi Mirim M' Boi Mirim

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