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Saúde

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15 de Agosto de 2025

Amamentação: serviço gratuito orienta e apoia mães a qualquer hora do dia ou da noite

Foto: Freepik

Nem sempre a amamentação acontece de forma natural. Dores, dificuldades na pega, insegurança com a produção de leite ou dúvidas sobre a alimentação do bebê são mais comuns do que se imagina. Por isso, contar com uma rede de apoio preparada pode fazer toda a diferença para seguir amamentando – com segurança e acolhimento.

Pensando nisso, a Zona Norte do Rio de Janeiro conta com um serviço especializado e aberto 24 horas por dia, todos os dias da semana, para mães que precisam de ajuda com a amamentação. Localizada no Hospital Maternidade Paulino Werneck, gerenciado pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, a Sala de Apoio à Amamentação é um espaço gratuito, que atende mães da unidade e, também, da comunidade.

O serviço oferece acolhimento e orientação prática: desde a extração manual de leite, até avaliação da pega, posição, traumas na mama e compreensão da livre demanda. Tudo com escuta qualificada, conforto e privacidade, em um ambiente de infraestrutura completa, com nichos individuais de atendimento, geladeira e freezer para armazenar o leite.

“Antes de qualquer conduta técnica, a primeira pergunta que fazemos é: ‘como está a alimentação do seu bebê?’. Essa escuta abre espaço para a mulher se expressar, e nos ajuda a entender como apoiar da melhor forma”, explica Graziela Abdalla, gerente assistencial da unidade. Segundo ela, o cuidado é integral e envolve profissionais de diferentes áreas como enfermagem, fonoaudiologia, nutrição, medicina e outros, conforme a necessidade de cada caso.

Logo no primeiro dia de funcionamento, a sala atendeu uma mãe que não havia dado à luz no hospital: ela buscava ajuda após um engasgo do bebê. “Levamos para a sala, acolhemos com carinho e resolvemos. Esse é o propósito: ser apoio real, quando e onde for preciso”, relembra Graziela.

Além do atendimento presencial e técnico, o espaço também realiza controle de frequência e registro do volume de leite extraído, o que contribui para o acompanhamento contínuo das mães com bebês internados no Complexo Neonatal.

Incentivo à amamentação desde o nascimento

Todo o trabalho realizado na unidade segue diretrizes nacionais e internacionais de humanização do nascimento e incentivo ao aleitamento materno. As mulheres recebem orientação desde o momento da internação: têm direito a acompanhante e doula, livre movimentação durante o trabalho de parto, métodos não farmacológicos de alívio da dor e, após o nascimento, o bebê é colocado no seio materno na primeira meia hora de vida. O contato pele a pele e o alojamento conjunto completam esse cuidado.

“Temos metas bem claras: amamentar na primeira meia hora, manter o contato pele a pele e começar o alojamento conjunto o quanto antes. Mas não é sobre números. É sobre garantir que cada mulher tenha uma experiência digna e que seu bebê tenha o melhor início de vida possível”, afirma Graziela.

A equipe também atua na conscientização sobre os riscos do uso de bicos artificiais e da introdução de fórmulas sem recomendação clínica. Mães de bebês internados são orientadas diariamente e, mesmo após a alta, podem retornar à Sala de Apoio sempre que precisarem.

Neste momento, a equipe se prepara para conquistar o selo IHAC – Iniciativa Hospital Amigo da Criança, uma certificação do Ministério da Saúde, Unicef e OMS que reconhece instituições que seguem rigorosamente os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno e promovem o cuidado integral à mulher e ao bebê.

A amamentação como um ato coletivo

A Semana Mundial da Amamentação deste ano convida a sociedade a criar sistemas de apoio sustentáveis para garantir que mais mulheres consigam amamentar seus filhos por mais tempo. A campanha propõe que cada um – profissional, familiar, amigo, acompanhante ou vizinho – se veja como parte ativa dessa rede.

“Quando entendemos que cada gota de leite materno carrega saúde, vínculo e proteção ao planeta, passamos a valorizar ainda mais a amamentação. Não é só sobre mães e bebês. É sobre todos nós”, conclui Graziela.

Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento

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