No último sábado (18/08) aconteceu o “Dia D” de mobilização para vacinação contra a poliomielite e sarampo. Além do Zé Gotinha e outros personagens que animaram o dia nas Unidades do CEJAM, os colaboradores aproveitaram a ocasião e realizaram outras ações com foco na conscientização e prevenção de doenças.

Nas UBSs Santa Margarida, Jardim Caiçara, Guarujá e Coimbra, por exemplo, os usuários puderam participar de atividades relacionadas à saúde do homem, em função de agosto ser considerado o Mês de Valorização da Paternidade. Na UBS Parque Novo Santo Amaro, as equipes de odontologia ensinaram à garotada a maneira correta de se fazer a higiene bucal. A turma da terceira idade também não ficou de fora. Os idosos que compareceram à Unidade puderam fazer a Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa (AMPI).

Já UBS Jardim Herculano aliou saúde e meio ambiente. Com a participação das crianças do CCA Nossa Senhora de Fátima, o PAVS da UBS promoveu uma atividade socioambiental chamada “Árvores generosas”, que distribuiu mudas de ipê e pitangas para as crianças da campanha de vacinação como forma de conscientizar os pequenos sobre a importância de plantar uma árvore.

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CAMPANHA
A campanha preventiva começou na capital paulista no último dia 04 e se estenderá até 31 de agosto. Até o último sábado, as Unidades de Saúde sob gestão do CEJAM aplicaram 43.843 vacinas, das quais 22.134 doses da vacina contra pólio e 21.709 da vacina SCR (tríplice viral, que inclui imunização contra sarampo, caxumba e rubéola). É importante destacar que uma mesma criança pode ter tomado as duas vacinas na mesma ocasião.

“Como há muitos anos não temos novos casos de pólio, muitos pais não têm lembranças dos problemas causados pela paralisia infantil, mas só alcançamos essa marca justamente por causa da vacina. Por isso, pais e responsáveis devem levar seus filhos aos postos de vacinação mesmo que a carteirinha esteja em dia para receber o reforço”, explicou a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações, Maria Lígia Nerger.

O Brasil está livre da poliomielite – também conhecida como paralisia infantil – desde 1989, uma conquista possível graças aos altos índices de cobertura vacinal. Já os últimos dois casos confirmados de sarampo no município de São Paulo – ambos importados – foram em 2015.

RECOMENDAÇÕES
As crianças menores de 2 anos de idade NÃO devem tomar simultaneamente as vacinas contra o sarampo e contra a febre amarela. É recomendável um intervalo de 30 dias entre as doses, sendo que a da campanha deve ser priorizada.

As vacinas contra o sarampo e a pólio são contraindicadas para: pessoas que apresentam imunodeficiência congênita ou adquirida, como portadores de neoplasias malignas, submetidos a transplantes de medula ou outros órgãos; infectados pelo HIV, que estão em tratamento com corticosteroides em dose alta; ou que tenham alergia grave a algum componente da vacina ou dose anterior. Crianças com febre muito alta também devem evitar a aplicação.

*Com informações da Comunicação CRSSUL e Prefeitura de SP

Fonte: Assessoria de Imprensa CEJAM