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Saúde

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19 de Agosto de 2025

Dicas e cuidados para evitar o envelhecimento precoce gerado pela luz de celulares, computadores e TVs

Foto: Freepik.

Embora a radiação emitida por celulares e computadores seja muito menos intensa do que a do sol, o uso constante e prolongado desses dispositivos pode gerar impactos relevantes para a saúde da pele. A luz azul, também chamada de luz visível de alta energia (HEV), é capaz de penetrar profundamente na pele, provocando danos ao colágeno e à elastina, duas proteínas fundamentais para manter a firmeza e elasticidade.

“O resultado é o envelhecimento precoce da pele, com surgimento de rugas, flacidez, manchas escuras e perda de luminosidade”, explica a médica dermatologista Bruna de Nardo Aniceto do Hospital Dia M' Boi Mirim II, unidade gerenciada pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS-SP).

A exposição diária à luz azul também está associada ao aumento do estresse oxidativo, processo que acelera a degradação celular e prejudica a regeneração natural da pele. “Pessoas com pele madura, fototipo 1 (muito claras) ou com predisposição ao melasma, são ainda mais sensíveis, podendo apresentar piora significativa do quadro”, acrescenta a especialista.

Um estudo recente da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Universidade de Gotemburgo, publicado na Photochemistry and Photobiology, revelou que a exposição diária à luz azul pode causar alterações preocupantes. Após simular 42 dias de exposição, o equivalente a 42 horas de sol forte, células da pele passaram a se dividir mais rápido, ativaram genes ligados ao metabolismo e desligaram genes de defesa, além de apresentarem alterações no núcleo, comportamento semelhante ao causado pela radiação UVA.

Segundo a dermatologista, um ponto importante é que os protetores solares tradicionais, voltados à proteção contra os raios UVA e UVB, não são eficazes contra a luz azul. Para garantir uma barreira mais completa, ela recomenda o uso de filtros solares com cor ou pigmentos minerais, que ajudam a refletir a luz visível. Orienta também a adotar medidas simples no dia a dia, como reduzir o brilho das telas, utilizar filtros de luz azul, fazer pausas regulares no uso de eletrônicos e manter uma distância adequada dos dispositivos. Com essas atitudes, é possível prevenir os danos à pele.

“Mesmo em ambientes fechados, a luz azul continua presente. A iluminação artificial e a luz solar filtrada por janelas não eliminam completamente esse risco”, reforça.

Skincare e alimentação: aliados diários contra os efeitos da luz azul

Para proteger e recuperar a pele dos danos provocados pela luz azul, a dermatologista reforça a importância de uma rotina diária de cuidados aliada a uma alimentação equilibrada.

Um dos destaques é a combinação de babosa (aloe vera), vitamina C e argila. Um trio poderoso, especialmente no combate aos efeitos da luz visível de alta energia.

A babosa possui propriedades hidratantes, cicatrizantes e antioxidantes, podendo ser aplicada diretamente da folha ou por meio de produtos prontos à base de aloe vera. Já a vitamina C é um antioxidante eficaz que estimula a produção de colágeno e ajuda a neutralizar os radicais livres formados pela exposição à luz azul. A argila, por sua vez, auxilia na absorção de impurezas e no controle da oleosidade da pele. Para usá-la, basta misturar o pó com água, chás ou hidrolatos até obter uma pasta uniforme.

“Uma boa rotina de skincare deve incluir três passos fundamentais, adaptados ao tipo de pele: limpeza, hidratação e proteção solar”, orienta a especialista. Segundo ela, hoje há diversas opções de cosméticos com vitamina C e outros ativos antioxidantes, ideais para o uso diário. No entanto, também é possível recorrer a soluções naturais, simples e eficazes.

Veja algumas sugestões:

- Tônico de arroz: deixe o arroz de molho em água por algumas horas e utilize o líquido para tonificar e suavizar a pele, ajudando a fechar os poros.

- Máscara de abacate com mel: combinação nutritiva e hidratante, ideal para peles secas e sem viço.

- Esfoliante de açúcar e mel: promove uma esfoliação suave, removendo células mortas e deixando a pele mais luminosa.

As compressas com chá de camomila ou chá verde também são ótimas alternativas para complementar os cuidados. A camomila tem propriedades calmantes e anti-inflamatórias, sendo indicada para peles sensíveis ou irritadas. O chá verde, rico em antioxidantes, ajuda a combater inflamações e protege a pele dos radicais livres, promovendo uma aparência mais saudável.

A dermatologista destaca ainda o papel essencial da alimentação na saúde cutânea, como as frutas vermelhas e cítricas, folhas verde-escuras, nozes, sementes e peixes ricos em ômega-3, que são fontes naturais de antioxidantes e contribuem para neutralizar os danos causados. Além de alimentos ricos em vitamina C (como acerola, pimentão e laranja) e vitamina E (como amêndoas e sementes de girassol) que também fortalecem a barreira cutânea e estimulam a produção de colágeno.

“Manter uma rotina de skincare aliada a uma alimentação saudável contribui para o bem-estar, fortalece a autoestima e promove a saúde da pele, além de prevenir doenças e o envelhecimento precoce. Ainda assim, é fundamental que os produtos sejam escolhidos de forma personalizada, de acordo com as necessidades de cada pele, sempre com orientação de um dermatologista para garantir segurança e eficácia nos resultados”, finaliza.

Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento

Dermatologia Prevenção

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