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26 de Junho de 2025
Foto: Freepik.
A vacinação é uma medida essencial na prevenção de doenças e, consequentemente, na melhoria da saúde pública, reforçando a importância da conscientização da população sobre os benefícios da imunização de rotina e os riscos da baixa cobertura vacinal, especialmente em um momento em que o Brasil tenta recuperar os índices ideais após anos de queda.
Segundo análises do Observatório da Atenção Primária à Saúde da Umane, a cobertura vacinal no Brasil tem demonstrado uma tendência de queda, com os anos de maior impacto sendo entre 2016 e 2021, atingindo o ponto mais baixo em 2021, com apenas 52,1% de cobertura.
Em 2023 e 2024, o país registrou um avanço significativo na cobertura vacinal infantil. Conforme o Ministério da Saúde, 15 das 16 vacinas do calendário para crianças tiveram aumento na adesão. Para a Dra. Rebecca Saad, médica infectologista e coordenadora corporativa do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do CEJAM, esses números mostram que os esforços recentes surtiram efeito, mas ainda é preciso manter a vigilância.
“A imunização de rotina vai muito além da proteção individual. Quando muitas pessoas se vacinam, criamos uma barreira coletiva contra a disseminação de vírus e bactérias, o que impede surtos e epidemias”, afirma a especialista.
Dra. Rebecca ressalta que manter as imunizações em dia é uma atitude de autocuidado e de responsabilidade social. “Ao nos vacinarmos, protegemos também aqueles que não podem ser imunizados, como pessoas com condições imunológicas graves ou recém-nascidos. É um pacto coletivo pela vida que deve ser mantido em todas as fases da existência.”
Entre os principais desafios, a desinformação e uma falsa ideia de que vacinas são necessárias apenas na infância se destacam. “Existe uma percepção equivocada de que o cuidado com a imunização termina na infância. Mas a proteção precisa continuar ao longo da vida adulta e na terceira idade, com vacinas como as da gripe, hepatite, tétano e, mais recentemente, contra a Covid-19 e o HPV”, destaca a médica.
De acordo com a profissional, a pandemia de Covid-19 também impactou a percepção da população sobre a vacinação. “Embora tenhamos vivenciado um movimento positivo de adesão às vacinas durante a pandemia, ainda enfrentamos os efeitos de uma polarização em torno da ciência que persiste até hoje”, pontua.
Negligenciar o calendário vacinal pode trazer consequências graves. Além do risco individual de contrair doenças evitáveis, existe a possibilidade de surtos que colocam em risco a vida de milhares de pessoas. “A queda nas coberturas vacinais pode reabrir as portas para doenças que já havíamos superado. É essencial que a população compreenda que o controle de enfermidades depende da manutenção constante da imunidade coletiva”, reforça.
Com os avanços da ciência, o futuro da imunização é promissor. Tecnologias como vacinas de RNA mensageiro e imunizantes contra doenças emergentes estão em desenvolvimento. “Estamos entrando em uma nova era da imunização, com ferramentas mais modernas e eficientes. Mas nenhuma tecnologia será suficiente se não houver confiança da população. Informação clara, acesso facilitado e campanhas educativas são fundamentais para recuperar e manter altas coberturas vacinais”, finaliza a infectologista.
Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento
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